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Lula faz apelo para Congresso aprovar PEC da Segurança Pública
Presidente defendeu investimento em inteligência para combater crime
Radioagência Nacional - Por Priscilla Mazenotti
Publicado em 09/12/2025 17:59
NOVIDADES
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Às vésperas da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da segurança pública na Câmara, o presidente Lula falou: “são os investimentos em inteligência que podem trazer um combate eficiente ao crime organizado”.

Lula ainda criticou a lógica da matança a todo custo.

"É por isso que eu queria pedir para os senadores e deputados aprovarem a chamada PEC da Segurança, para saber se a gente tem uma definição do papel que hoje é problema mais grave do país. Tem gente que acha que tudo é resolvido matando. Eu não acho. Eu acho que investir em inteligência, nas pessoas certas no lugar certo, a gente não precisa de genocídio para enfrentar o banditismo".

O texto da PEC da Segurança foi apresentado aos líderes da Câmara pelo relator, deputado Mendonça Filho (União-PE), nesta terça-feira (9). A previsão de votação é para esta quarta.

Em evento no Palácio do Planalto, Lula falou que é conversando que se entende; e que, como não tem maioria no Congresso, a política que precisa ser feita é a do convencimento. 

"Teoricamente, eu tenho um Congresso totalmente adverso. O meu partido só elegeu 69 deputados. O Congresso tem 513 deputados. Para votar qualquer coisa, eu preciso de no mínimo 247. No Senado, temos 9 de 81. Para votar qualquer coisa preciso de 41, no mínimo. Então, meu caro, não tem outro resultado: é fazer política. É conversar, dialogar, tentar convencer, ser convencido, ceder".

O presidente ainda mencionou os programas sociais como o Gás do Povo e a Nova Tarifa Social de Energia, lembrou a saída do país do Mapa da Fome e agradeceu ao Congresso por ter aprovado a proposta que isenta do pagamento de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês. Ele concluiu: “é pelo tributo que a gente faz o país ser justo”.

 

Fonte: Radioagência Nacional
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Radioagência Nacional.
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