O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior, afirmou em entrevista a Rádio CBN que o aumento no duodécimo da Instituição ajudou a equacionar dúvidas do passado e que o incremento no orçamento deste ano permitirá à universidade sonhar com dias melhores. Ele destacou o novo momento que UEPB vive, após abertura de diálogo com o Governo do Estado.
– Neste ano de 2020, nós teremos um orçamento que, apesar de ser quase R$ 8 milhões maior do que o orçamento de 2019, o recurso que entrará na universidade será praticamente idêntico ao de 2019. Como o governo equacionou essas dívidas antigas que existiam de 2017, já no ano de 2019 o governo ampliou o repasse de recursos em mais de R$ 6 milhões para zerar essa dívida – disse.
Esse suplemento feito pelo governo, no ano passado, para honrar a dívida que existia do governo anterior, segundo o reitor, permitiu que a UEPB chegasse a execução de quase R$ 300 milhões no ano de 2019. Estava previsto, anteriormente, R$ 292 milhões. Nos seis anos anteriores, por conta dos sucessivos cortes orçamentários, a instituição não conseguiu executar o que estava previsto no orçamento. Para este ano, conforme enfatizou o reitor, o governador João Azevedo já se comprometeu e mandou no projeto de Lei Orçamentária, um orçamento para a UEPB na ordem de R$ 300.120.000,00, o que representa um incremento de pouco mais de R$ 7 milhões em relação ao orçamento de 2019.
“Agora, nós temos a garantia do Governo do Estado do repasse integral daquilo que está previsto na Lei Orçamentária, o que é também uma novidade. Isso permitiu que a UEPB pagasse no ano passado o 13º salário no dia 13 de novembro, um mês antes do previsto. No ano passado, nós recebemos todos os duodécimos antes do último dia útil do mês”, observou. Em sua primeira entrevista no ano, Rangel lembrou que a UEPB aprendeu a superar as dificuldades e a enfrentar as crises, desde a sua fundação.
Segundo ele, as dificuldades serviram de aprendizados. “E esses aprendizados serviram para muita coisa e vão continuar servindo para que a gente possa cada dia mais, melhorar a qualidade dos serviços que nós prestamos, otimizar mais os recursos que nós temos, e buscar mais eficiência” observou. O reitor observou que a despeito de toda a crise, a UEPB, fechou o ano de 2019, com uma situação relativamente estável, após seis anos seguidos de muita tensão, crise e conflito com o Governo do Estado.
Ele observou que 2019 foi o primeiro ano, após a crise, que terminou com a universidade podendo respirar. Ele fez questão de enfatizar que apesar de toda a crise, a UEPB não teve interrupção de nenhum de sues projetos e pesquisas, e continuar funcionando normalmente com muita resistência.
“Terminamos 2019 numa situação relativamente estável, o que já foi muito bom. A gente ter tranquilidade para trabalhar” disse. O reitor observou que o governador João Azevedo tem demonstrando muita abertura para o diálogo com a UEPB e os secretários, tem nitidamente seguido a orientação do chefe do Executivo estadual. “Nós conseguimos equacionar dívidas que vinham desde 2017 de governo anterior. Dívidas importantes com a Previdência estadual e com o Imposto de Renda e com o INSS, que a gente tinha honrado já com o orçamento da universidade. Mas no final do ano o governo equacionou tudo. Nós zeramos o jogo e entramos 2020 sem pendências com o governo do Estado” observou.
Esse cenário favorável segundo o reitor, cria uma nova expectativa de entrar o ano sonhando com a possibilidade de realizar mais projetos, e garantir que a Universidade realize o seu trabalho sem abalo e sem grandes transtornos”, destacou.
Rangel Júnior ainda citou a contribuição da instituição para sociedade, que, por estar presente em diversas cidades paraibanas, dissemina uma educação de qualidade, e projetos de pesquisa essenciais na garantia de melhor qualidade de vida para o povo paraibano.
Fonte: PB Agora